segunda-feira, 22 de maio de 2017

TERRA BRASIL


                                                                   

 


* Por Ilza Kozik

Terra brasilies, terra dos Papagaios, de Vera Cruz, de Santa Cruz e finalmente Brasil. Um paraíso do verde, das águas doces e salgadas, afloradas e subterrâneas. Paraíso esse, da Mata Atlântica que já foi uma longa e continua faixa verde na costa litorânea, entre a terra e o Atlântico, de norte a sul, da grande Amazônia, das terras vermelhas do Sul e suas araucárias, dos areões da Caatinga, dos Cerrados.


Esta terra de índios, com os “descobrimentos” e o passar dos séculos, constituiu-se numa nação politicamente organizada com uma sociedade multirracial, que caminhou por entre regimes políticos ditatoriais até a democracia. Com a mesma, veio a transparência e o Brasil mostrou sua cara. Descobrimos então, que somos cidadãos trabalhadores no país do mensalão, petrolão, eletrolão, propinão. Isso tudo, fora os “ao” que ainda estão por aparecer.


Na verdade, desde a sua posse, a terra Brasil tem sido a terra do saque. E lá se foi o pau-brasil, o ouro, os diamantes. Os séculos passaram, e então, o que seria um país hiper-desenvolvido é o Brasil que temos hoje. Um território de águas poluídas.Uma Mata Atlântica quase exaurida. Uma região amazônica que continua fornecendo madeira para móveis de luxo em países europeus. E para onde foram as araucárias do Paraná, as imbuias de Santa Catarina e outras tantas espécies? As nossas pedras preciosas são ostentadas nos países nórdicos, europeus e asiáticos. O saque ao Brasil já dura mais de 500 anos. E como se já não bastasse o saque internacional, aqui dentro tem gente saqueando o Brasil.


Enquanto o operariado trabalha por mísero salário e paga imposto de todo tipo, o dinheiro do país viaja rumo aos paraísos fiscais. Em velhos e novos esquemas, sem ética ou respeito, se saqueia o país vergonhosamente. E quanto mais se remexe mais saque aparece.



Diante disso tudo, nós brasileiros, podemos fazer a justiça dos homens acontecer, cobrando severidade na punição dos corruptos. O saque é do dinheiro público, portanto, é de caráter político. Então, o mais importante antes de votar, é prestar atenção na idoneidade do candidato. Se o mesmo tem ficha limpa e se está apto ao cargo que pleiteia. Não se deve votar em candidatos de conduta duvidosa do tipo “do poder não saio, do poder ninguém me tira”.

Não podemos esquecer que o fruto do nosso trabalho paga as 
contas do país e o povo está carente de benefícios. Pense nisso!

(*) Ilza Kozik
Pedagoga e Educadora ambiental

Fotos/Imagens: Arquivo Google


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